magauxa

quarta-feira, dezembro 31, 2008

A minha próxima vida

Na minha próxima vida quero vivê-la de trás p'ra frente. Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a aposentadoria e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar por 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo, e depois estar pronto para o secundário e para o primário, antes de virar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí viro um bebê inocente até nascer. Por fim, passo 9 meses flutuando num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quarto a disposição e espaço maior dia a dia, e depois - Voilà! - desapareço num orgasmo.


Resta acrescentar o mais importante, este texto foi escrito pelo WOODY ALLEN...

terça-feira, dezembro 30, 2008

análise ao ano 2008

Este ano posso dizer que não foi um ano com muito contratempos.
Fazendo uma analise aos 365 dias provavelmente posso tirar 10 a 20 dias de desilusão, não foram tantos quantos os outros anos, este posso dizer que foi um ano bastante positivo...tive amor, carinho e compreensão base fundamental para um cérebro funcionar bem. A família esteve sempre unida dando dor de corno a muitos, passando-nos um pouco ao lado, roam-se agora.
Vi algumas injustiças, sofri-as na pele mas muito francamente aprendi a lidar com as pessoas que me as fizeram, dando desprezo e assim passam para plano secundário. Não me importo, passam de familiares a pessoas que se conhecem, passam de amigas a conhecidas, e assim passo a dar mais valor a quem realmente o merece.
Conheci neste ano, muita gente boa, gente que não presta, gente sem importância, gente importante sem valor, conheci pessoas que se calhar devia ter dado mais importância e não dei mas também ao terei feito contrario.
Não me posso queixar a nível sentimental, fui uma pessoa muito acarinhada de todas as formas e assim continuei a ser cada vez mais carinhosa para com os outros, pois existem pessoas que merecem e assim o meu carinho é dedicado a elas.
Este ano aprendi uma coisa que já sabia, os animais têm muito mais valor que os humanos, posso mesmo dizer que sem os animais eu não era ninguém, eles ensinaram-me e ajudaram-me a ser feliz durante o ano.
O ano foi passado um pouco de malas e bagagens, umas idas contentes com umas vindas menos agradáveis teria ficado com um ano ao qual esses dias de desilusão diminuiriam substancialmente.
Tive algumas partes engraçadas esta a mais recente, muito engraçadas por acaso um telefone de casa que não tem falta de rede em que uma pessoa pega no telefone para atender uma chamada e corre a cozinha sempre à procura de a pessoa do outro lado conseguir ouvi-la em condições, pois esta alegava que não a escutava bem, assim a pessoa concentrada no som e sempre em busca de um sitio adequado como se a rede do telefone de casa fosse feita como a rede dos telemóveis, assim depois de correr os cantos da cozinha e sempre a questionar se o sinal se encontrava melhor ate que quando dá por si repara por chamada de atenção de alguém que o telefone de casa se encontrava ao contrario, como podia a pessoa escuta-la como deve ser? claro que estaria no fundo de um poço...foi muito engraçado pois a cena passada tornou-se mais hilariante com a cara que a pessoa fez, não sabendo se havia de rir de si próprio ou de manter a sua postura. tive algumas muito engraçadas mas esta realmente foi a que mais este no top 10 da mais estúpida.
O ano assim se passou, com algumas cenas tristes também, morreu uma tia-avó de 92 anos, era uma querida, mas estava velhinha realmente estava mas não é justo quando nos toca a nós. O funeral dela não posso dizer que foi uma cena muito típica de velório, não sei de concreto o que é sofrer-se directamente nestas situações, pois ainda tenho a família mais chegada e os meus avós morreram um a 9 anos e o outro a 5, por isso ainda tenho os que mais conservo comigo. E assim espero que por muitos mais anos.
Não sou a pessoa mais indicada para fazer companhia nesses dias, pois a risada e certas coisas que não se devem dizer, parece impossível mas é sempre nesses dias que me recordo de parvoiçes às quais não consigo ficar com elas só para mim...que idiotice MEUS DEUS, que vergonha, mas é que o problema é que eu sou assim, cheia de defeitos mas com algumas qualidades. Sou uma pessoa fácil de agradar mas difícil de deixar aceitar os outros ter opinião sobre mim, não me ralo é esse o meu problema não me ralar com certas pessoas nesta vida...
Em relação a prendas tive algumas mas a que me fez mais contente, um cão de companhia este foi uma batalha já de alguns anos e que não me foi muito fácil atingir como sonho, ofereci-me a mim própria foi giro, consegui-o longe da minha terra por coincidência de um jornal comprado e que por sua vez estava-mos a almoçar perto de onde vinha o anuncio, foi uma coincidência muito gira e que me deu uma alegria muito grande, a outra foi um relógio da swatch com um focinho de um São Bernardo e a bracelete com as patas deste cravadas.
Um outro sonho que tinha era conseguir fazer com que o meu Basset durasse o mais tempo possível e assim ele passou mais um ano...saúde lhe desejo a ele e mais um ano espero ter ele comigo por isso desejo a ele SORTE CHICO.
Como já passou mais um ano aqui ficam alguns pensamentos mais vivos na memória...
BOM ANO NOVO e espero que daqui a um ano esteja a escrever exactamente o mesmo ou se possível ainda melhor.
:)

...juro que um dia ainda vou conseguir mandar à merda quem nao gosto...

segunda-feira, dezembro 29, 2008

no dia 27 de Dezembro de 2008

Da minha janela para...a cova da beira, para o quintal, para...todo o lado:

Foi um dia bem passado, na minha casa nova uma bela estreia... foi muito bonito um manto branco a cobrir tudo, um equipamento à maneira para que o frio não entrasse nos corpos, foi uma experiência que deu para tornar a reviver memorias que já alguns anos não se sentiam assim tão a serio por estas bandas...sim neve é linda, agora pode mesmo dizer-se que é raro vir visitar-nos na cidade, por isso deu para quebrar a saudade.
Pena, pena foi não ser época de escola para que as crianças sentissem o que realmente é a neve pois esta dava um gozo terrível aparecer, assim não haveria escola e seria um dia de gozo total a fazer bolas de neve.
O que eu desconhecia por completo era que os meus cães adoravam, tirando a minha cadela que não saiu do canil e tão pouco andou sobre a neve, uma pegada ao de leve ao pisar não gostou da experiência e resolveu não arriscar, ela lá sabe os riscos que se correm sobre a neve.
Os machos vibraram ao máximo, correram, saltaram e mesmo andando de mal puseram ressentimentos atrás das costas por um dia.
pois assim decorreu mais uma experiência de reavivar a memoria...foi lindo fica à espera da próxima.
;)
será uma despedida de ano????











...

domingo, dezembro 28, 2008

boas festas e
prospero ano novo...

falta pouco saída de 2008 para entrar 2009, entrem com o pé direito para que este seja com entradas positivas
;) ;)

terça-feira, dezembro 23, 2008

o Natal

Em criança o Natal era muito diferente, era visto com outros olhos, de uma forma mais revolucionaria a nível emocional.
O presépio era feito todo cheio de pormenores, o chão desse era feito com musgo, sobre uma mesa especifica para esse efeito, a rampa para que a historia desta época fosse retratada nesse pequeno espaço era feita com camadas de musgo, assim a cabana do menino Jesus era posta no topo.
O meu avô era o protagonista dessa arte, era ele que se preocupava em fazer algo diferente todos os anos. a cabana bem retratada a sua historia, os Reis Mago era postos de maneira em que entre eles e a cabana ficasse retratado que havia um longo caminho a percorrer, assim as lavadeiras, e pequenas aldeias por onde eles iriam passar estivessem também retratadas ao pormenor.
Esta época era uma forma de se juntar a família, a minha avó passava horas ao fogão para que nada faltasse em cima daquela mesa, a família vinha de longe, está óbvio que a pessoa que ficava mais eufórica e nervosa era o avô, vivia o Natal como se ele fosse um protagonista da historia verdadeira, fazendo questão de ensinar aos seus 6 netos como era naqueles tempos, como era no tempo dele, e a evolução até essa altura. Todos os anos a historia dele era muito idêntica mas como ele se sentia tão feliz a retrata-la nós fazíamos com que parecesse que já nos tínhamos esquecido do que tínhamos ouvido no ano passado.
Em casa dos meus avós era feito de forma que o Natal fosse uma época de família e não da ganancia de um papel que envolvia algo que iríamos ter novo, a forma com que ele tentava fazer que fosse a melhor época de família.
Era muito engraçado, embora a minha avó se fartasse de correr, nada podia calhar errado, nada podia falhar.
A missa do galo para todos era como se fosse a tortura da noite, éramos obrigados a ir assistir embora não fossemos obrigados a estar á beira deles, mas sim só teríamos que ir, é óbvio que íamos assistir a ligeiros 2 ou 3 minutos. Saímos e íamos para o largo da igreja ter com outras amigas que faziam exactamente o mesmo que nós, havia só um pequeno pormenor tínhamos que saber de que cor o padre ia vestido, então esse era o nosso pequeno, grande pormenor para que não desiludíssemos o avô. Assim as coisas seriam mais fáceis e ele ficaria a pensar que nós éramos os netos aplicados religiosamente como ele queria. Claro que ele sabia bem que nós não íamos, e estávamos a fazer só de forma a que ele ficasse contente, mesmo assim sabendo a verdade nunca nos confrontou com esse pequeno pormenor e dava-nos sempre uma espécie de voto de confiança.
O madeiro era uma monte de lenha que metia no largo da igreja onde muitas das pessoas se juntavam, conversavam, contavam historias, ouviam os mais velhos, era engraçado fazermos troça deles nas costas (claro).
Acabada a missa iríamos a correr para casa, tudo apostos para quando o Avô chegasse fosse o momento destinado para as crianças, embora fosse feito em família, não quer dizer que nós crianças não admirássemos aquele momento.
Tudo sentado, lareira acesa, muito frio, um silencio na rua por esses momentos, que por muito que gritassem parece que as paredes ficavam com um isolamento em triplicado para que nada nos interrompessem, seria o momento sagrado para nós.
Os anos passam, o Avô fica mais velho (não nos apercebendo), ele continua com o seu ritual de ano para ano. Os anos ao passar, nós vamos crescendo, começam os namoricos e a preocupação de se estar com quem se gosta, e o ritual muda. O momento da ceia continua a ser, o momento mais que sagrado naquela casa e a meia noite era esse mesmo o mais importante. Tentando agradar a todos, o jantar deixa de ser nos meus avós e passa a ser com a pessoa que gostamos e que fazemos de tudo para agradar, assim passa-se a agradar a gregos e troianos.
O jantar começa a ser um dia normal como os outros, começa a perder-se o sentido de um jantar de uma família que vive ao máximo as emoções do momento, e passa-se a viver o Natal numa família que não se conhece com rituais diferentes e que fazem do dia um dia banal, pois ali encontrava-se a família comum do dia-a-dia que tinham as conversas básicas do costume.
Assim foi-se mudando o sistema de visão pela parte Natalícia. A família começa a criar mais família, entrasse no sistema em que as pessoas, (crianças da altura) constituem família e assim quebra-se o que faz sentido na época Natalícia.
Entretanto morre o mais interessado da minha historia Natalícia, e o Natal perde o sentido do que é NATAL.
O meu Natal é com os meus mais que tudo por isso espero que eles estejam bem para eu estar bem...

Um bom Natal a todos.